terça-feira, 11 de dezembro de 2012
NATAL DOS ESCRITORES
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
RETRATO DO PASSADO QUE SE ESPELHA EM CACOS NO PRESENTE
O legislativo as leis tornaram-se silvestre, o executivo impossibilidade de resolver apenas com verdes toda sorte de pressões e carências. E o judiciário as leis poéticas vem debater-se inócuas contra os órgão e compartimentos competentes adequados. Conecto-me então com um passeio de subida ao CORCOVADO, no belíssimo percurso vai o bondinho deslizando entre as brancas estatuarias de deuses gregos que emergem de dentro da densa mata. Nas muitas curvas do trajeto estonteantes sobre a cidade. Musicais, as falas dos poetas ondularam harmonias até o alto crepúsculo. Recupera-se a perda de identidade depois do terceiro assalto, após a terceira queda no terceiro mundo.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
PINTOR E SUA AURA
busca alívio do que a fere.
São incêndios, assaltos, tiroteios nossos alimento.
E penetram-nos por inteiro em ofertas.
volve após seu uso a água que a dissolve e não a expele.
Continuamos eu e a Neize o diálogo das calçadas
Até entranharmos a noite que chega
Conversando: Arte Tépida
Assim conheço sua morada
artista que trabalha, que desliza e que desvela
tornando em ritmo e em oxigênio figurativos os vegetais e plantas
de sua íntima floresta
chegando ao pontilhismo e ao abstrato
delimitando fibra e flora em sintética forma geométrica.
A pintora destarte sua aura evolução sendo:
SUA SINTESE, SUA CONQUISTA, SUA RESTEA LEVE,
SEU PROGRESSO SUCESSO
terça-feira, 24 de abril de 2012
SEGUINTE
Re-soprar bolhas e bolas imaginando novas ilusões.Parando nalgum quiosque, saboreando a cervejinha e: Ordená-la, condicioná-la, evaporá-la, dissorá-la,fazendo-a chegar: à Canção.
sexta-feira, 30 de março de 2012
PORTO SEGURO
Encontro de livro (póstumo), mas novo
de João Cabral e sua secura, tátil e segura,
Que nos devolve respiração
encontro, calma, estudo múltiplo
Achados em seu livro de poemas:
Simetria, beleza, matéria, muita,
Ainda inédita. Lubrificando-nos de sua garra,
Tornando-nos videntes, visuais, iluminadas
Sem escuro
Estimulando-nos até as próximas
“Paisagens com figuras”
Trazidas desde já há Três viagens
De espectador, sem direito a desenhos
Ou vislumbres,
Tornem-se assim mesmo proveitosas
Afirmações, desenhos, luz pro futuro
Provando que o belo mais o bom,
Vencendo o óbvio e os mistérios obtusos
São como a quebra do mar
sobre as areias
Azul que não azula
Clareia, ressoa, irriga, é “o tudo”
Reouvir, praias coqueiros
sua visão: resumo, indulto,
É a linguagem o descanso contra os acúmulos
Sua música: é quando o medo calou-se
É lápis, é ritmo, é música, são noturnos.