Apresentei-me figurando como as garotas das galerias de
Ipanema que vendem todo o tipo de arrojados, pulseiras, colares e trocam-nas de
dois em dois dias. As pedras pesadas dão impressão de enorme valor. Algumas
cantoras de grande bossa além de adoráveis canções amarraram enormes flores nos
cabelos mais crescidos. Comprei um raminho de botões dourados que eu colocaria
atrás da orelha direita. Com o vestido sóbrio e escuro esconderia os quilinhos
a mais da velhice e da mordomia proporcionadas pela Arte. Enternecida quase
descrente encaminhei-me para o apartamento da festa, três calçadões adiante. Me
lembrei de quando eu pensava: - Graças a Deus ele não morreu! Ele resistiu
graças a Deus! (pensamento que temos quando nasce um neném). Mas ele lá estava, alto, forte, sorridente,
podendo ter me servido de par ou mesmo de pai, em aparência. O serviço rolou
muito fino e as formas de gulodices satisfizeram aos paladares mais
inesperados. Descobri um vinho e uma champanhe de excelente paladar. Conversei
com um rapaz do Buffet, com um colega de engenharia de meu neto e com um
clínico geral. As jovens senhoras da festa elogiaram-me o vestido e o cabelo.
Foi uma pena que na esquina do Garota de Ipanema, um automóvel derrubou o muro .
O rapaz foi preso acolizado, porém tudo
anda bem. E minha professora de computador disse que me viu em duzentos e
oitenta e três países na internet, estou indo longe, fiquei conhecida na Rússia,
Lituânia, Austrália, França, Suíça, mas enfim graças a Deus meu Blog bombou.
terça-feira, 16 de julho de 2013
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